Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2006
Já examinámos o uso do hífen em termos como ano-luz, em que duas palavras se juntaram formando uma unidade com sentido próprio e mantendo cada uma a sua pronúncia.
Em certas palavras perdeu-se, de certo modo, a noção de serem compostas. Por isso, não têm hífen. São exemplos girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas e paraquedista.
Há topónimos (nomes de países, regiões, cidades, etc.) que se iniciam com as palavras grão ou grã. Escrevem-se com hífen: Grã-Bretanha, Grão-Pará.
Também se escrevem com hífen topónimos que começam com uma forma verbal:
Abre-Campo, Passa-Quatro, Quebra-Costas, Quebra-Dentes, Traga-Mouros, Trinca-Fortes.
Escrevem-se com hífen topónimos com elementos separados por artigo:
Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos,Entre-os-Rios, Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes. O artigo tem de estar sozinho; não pode existir contraído com uma preposição.
Os outros topónimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de Espada à Cinta. Guiné-Bissau é excepção a esta regra.
É melhor ficarmos por aqui para não nos empanturrarmos com esta indigesta matéria.
João Manuel Maia Alves
publicado por João Manuel Maia Alves às 17:43
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